Labirintite é um termo impróprio, mas comumente usado, para designar um problema que pode comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição, porque afeta o labirinto, estrutura da orelha interna constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo e canais semicirculares (responsáveis pelo equilíbrio).
A manutenção do equilíbrio corporal é uma função importante no ser humano que é estabelecido pelo envolvimento de diversos órgãos e sistemas, especialmente o Sistema Vestibular.
Alterações e/ou perturbações nesse Sistema podem gerar distúrbios do equilíbrio, caracterizados pelos sintomas de tontura, vertigem, sensação de instabilidade e flutuação entre outros.
O sintoma tontura é referido como a queixa mundial mais comum após os 65 anos (66% da população) e a segunda em adultos (5 a 10% da população).
Tendo em vista a grande ocorrência desse sintoma, ao longo dos anos foram se desenvolvendo métodos diagnósticos importantes para uma maior compreensão dos distúrbios do equilíbrio.
Dentre tais métodos destaca-se o exame de Vectoeletronistagmografia que tem como principal etapa o Teste Vestibular.
A Vectoeletronistagmografia, ou VENG, é um exame voltado para confirmar ou excluir o comprometimento vestibular (equilíbrio) do corpo.
É um exame indicado para pessoas que apresentam qualquer tipo de tontura ou desequilíbrio, quedas, zumbido ou perda auditiva sensorioneural, síndrome do pânico, síndrome de tronco encefálico e cerebelo, cinetoses ou cefaléia.
Fundamental na rotina de avaliação otoneurológica, o VENG analisa, de forma minuciosa, os sistemas envolvidos na manutenção do equilíbrio corporal, auxiliando na identificação de possíveis alterações do sistema vestibular, incluindo doenças do labirinto, popularmente conhecidas como “labirintites”.
Com o exame é possível saber qual o lado lesado (direito, esquerdo ou ambos), se o distúrbio é periférico (labirinto e nervos vestibulares), central (núcleos, vias e inter-relações com outras estruturas do sistema nervoso central) ou misto. Possibilita também verificar o tipo da lesão vestibular e sua causa. Além de estabelecer o prognóstico, ainda monitora a evolução do paciente tratado e da doença; modifica, se necessário, a orientação terapêutica, com base no acompanhamento dos sinais e objetivos do exame, e auxilia na decisão de quando o tratamento deve ser encerrado.
Como é realizado?
O exame é indolor e realizado através do registro dos movimentos oculares por eletrodos colocados ao redor dos olhos. Consiste, basicamente, em estímulos visuais e na estimulação calórica, com ar ou água, em temperaturas diferentes, na orelha do paciente, onde o único desconforto é a presença de tontura, que pode variar de intensidade leve a moderada ou intensa. O paciente pode apresentar reações adversas como tonturas discretas e/ou náuseas que cessam após o término do exame. A duração do exame é de aproximadamente 45 minutos.
Para marcar seu exame ou saber mais entre em contato com a Otorrinolife.
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